Entidade localizada na Zona Sul da capital recebeu o projeto pela primeira vez no último sábado, 22/9, para a exibição da animação brasileira “Historietas Assombradas – O Filme”, de Vitor-Hugo Borges.
O Cine B tem circulado por muitos bairros da cidade de São Paulo desde sua criação há 11 anos, e mais uma vez chegou em uma nova comunidade: a Associação Comunitária Auriverde, localizada no Jardim Varginha na Zona Sul. A entidade, criada em 1992 para defender a luta por moradia, hoje é referência na área de educação, pois administra seis Centros Educacionais Infantis (CEIs) que atendem crianças de 0 a 4 anos, e um Centro para Criança e Adolescentes (CCA) com idade entre 6 e 14 anos, focado no contraturno escolar. Ambos os serviços funcionam por conta de parceria com a secretaria de Educação da prefeitura.
A sede da entidade, onde todo o trabalho comunitário começou e segundo Vera Lúcia dos Santos, líder comunitária e fundadora da Auriverde, já foi uma escola infantil, hoje é um espaço aberto para a comunidade. “Aqui tem aula de capoeira, de zumba, aula de grafite e até um estúdio aberto para a comunidade”, explica.
O filme exibido foi “Historietas Assombradas – O Filme”, de Vitor-Hugo Borges. No longa, Pepe é uma criança que vive com a avó, uma bruxa-empresária. Ao saber que foi adotado e que seus pais estão vivos, ele parte em uma aventura para encontrá-los. O menino atrai a atenção de Edmundo, um vilão biomecânico que precisa da energia de crianças para se tornar imortal, que rapta a avó de Pepe. Desta forma, o garoto e seus amigos precisam resgatá-la o quanto antes, ao mesmo tempo em que Pepe busca solucionar o mistério do desaparecimento de seus pais.
Ao final da sessão, o coordenador do Cine B, Cidálio Vieira Santos, fez uma brincadeira universidades de São Paulo. Já foram exibidos na tela do CineB mais de 116 longas metragens e 73 curtas metragens com as crianças que assistiram ao filme, e distribuiu brindes para quem acertou perguntas formuladas pela produção sobre a animação.
O Cine B é um circuito alternativo de exibição que, desde 2007, leva cinema brasileiro para várias regiões da cidade. O projeto, que agora passa a se chamar Cine B quando estiver nas comunidades, já contabiliza um público superior a 60 mil pessoas em mais de 480 sessões gratuitas em comunidades, escolas e universidades de São Paulo. Já foram exibidos na tela do Cine B mais de 116 longas metragens e 73 curtas metragens.