9º Prêmio CineB celebra o cinema nacional com grande encontro entre comunidades e realizadores no Sindicato dos Bancários

Cerimônia reuniu artistas, diretores, educadores, sindicalistas e mais de 150 convidados que participaram do projeto entre 2020 e 2024

Texto: Eduardo Viné Boldt e Thais Nozue
Fotos: Danilo Ramos, Eduardo Viné Boldt e Thais Nozue

No último sábado (28 de junho), o Auditório Azul do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região foi palco da 9ª edição do Prêmio CineB do Cinema Brasileiro, marcando o retorno da cerimônia após cinco anos. O evento celebrou os 18 anos de atuação ininterrupta do projeto CineB, que desde 2007 leva cinema nacional gratuito a comunidades periféricas da cidade de São Paulo, Osasco e cidades próximas a capital. A edição deste ano premiou produções exibidas entre 2020 e 2024, reafirmando o compromisso do projeto com a formação de público e a democratização do acesso à cultura.

Apresentado por Marina Person e Silvio Guindane, o prêmio reuniu cerca de 160 convidados. 36 entidades participantes foram premiadas nesta edição, assim como 3 universidades e 28 filmes. A diversidade dos presentes na cerimônia refletiu o alcance do projeto, que reuniu no mesmo auditório comunidades, instituições de ensino e cineastas em uma tarde de celebração do cinema brasileiro.

Silvio Guidane e Marina Person durante a premiação
Silvio Guidane e Marina Person durante foram os mestres de cerimômia do evento

A mestre de cerimônia Marina Person ressaltou que, ao ser convidada para apresentar a nona edição, pôde conhecer melhor o projeto e gostou da abordagem do CineB.

“Acho que o propósito do CineB é a formação de público, e talvez isso seja o que a gente mais necessite hoje no cinema brasileiro. É você ter um cinema que seja acessível ao público, não só ao público cinéfilo. Eu espero que a gente tenha gerações futuras que gostem de ver filmes brasileiros, que se sintam representados na tela, que vejam filmes que falem nossa língua, que contem nossas histórias, e filmes com os nossos talentos”, destacou.

Um projeto de cidadania, cultura e resistência

O CineB é um projeto de circuito itinerante de cinema realizado desde 2007 pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo e produzido pela Brazucah Produções. O projeto se transformou ao longo do tempo em uma importante ação do Sindicato, e consolidou a vocação cidadã da entidade. 

A premiação teve início com as falas do coordenador do Projeto CineB, Cidálio Vieira Santos, e da diretora da Brazucah, Cyntia Alário, que destacaram a importância de mais um ano de premiação, e relembraram os mais de 18 anos de caminhada.

Cynthia Alário e Cidálio Vieira há 18 anos à frente do projeto
Cynthia Alário e Cidálio Vieira há 18 anos à frente do projeto

Logo do início da premiação um integrante muito querido foi lembrado e saudado pelos presentes: Seu Antônio, o pipoqueiro, responsável por trazer a alegria para as sessões, foi convidado para subir ao palco e receber a saudação do público presente.

Na sequência, a presidenta do Sindicato dos Bancários, Neiva Ribeiro, fez suas falas iniciais. Ela reforçou a dimensão política e transformadora do projeto.

“Nós percebemos que, nesses 18 anos, passamos por períodos no Brasil onde a cultura foi muito atacada. Tivemos governos que quiseram acabar com a cultura, com os artistas, com a ciência, e com certeza ter um projeto assim fortaleceu a resistência, porque cultura é resistência. O cinema nacional é resistência”

A presidenta do Sindicato dos Bancários, Neiva Riveiro, e o deputado Luiz Cláudio Marcolino abrindo a celebração no auditório Azul
A presidenta do Sindicato dos Bancários, Neiva Riveiro, e o deputado Luiz Cláudio Marcolino abrindo a celebração no auditório Azul

O deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino, um dos articuladores históricos do projeto, também esteve presente e celebrou os 18 anos da iniciativa. O parlamentar salientou ainda que as atividades realizadas pelo projeto inspiram suas atividades na assembleia, se materializando em proposta para o setor audiovisual.

“ Nós vimos o CineB iniciando e a ideia era criar um público para o cinema nacional, dialogar com as periferias da cidade, demonstrando que o cinema ajuda a transformar. Estamos trabalhando para ter o cota de tela no Estado de São Paulo para garantir que as produções que são feitas hoje no Estado de São Paulo tenham a possibilidade de ser exibida em salas comerciais”.

Ao longo de sua história, o projeto já realizou sessões em mais de 300 bairros, 23 cidades e exibiu mais de 180 longas-metragens e 125 curtas metragens brasileiros em 761 sessões, atingindo públicos de 94 mil espectadores que, em sua maioria, não frequentam, ou não têm acesso, às salas comerciais de cinema.

Uma premiação para quem faz e vive o cinema brasileiro

Este ano a cerimônia premiou 28 diretores, 5 Produtores, 2 roteiristas, 1 diretora de arte e 9 atores com um troféu livremente inspirado na estatueta do Oscar, em homenagem ao prêmio recebido pelo filme Ainda Estou Aqui (2024), de Walter Salles. Importantes nomes do audiovisual nacional estiveram presentes na cerimônia e deixaram seus relatos sobre a premiação e sobre a importância do projeto para a difusão do cinema nacional. 

Yuri Marçal e Ailton Graça com suas estatuetas durante a premiação
Yuri Marçal e Ailton Graça com suas estatuetas durante a premiação

Entre os destaques desta premiação que receberam o Trofeu da nona edição estavam Acordo com Lampião? Só na Boca do Fuzil (2024), dirigido por Marcelo Felipe Sampaio e roteirizado por Moacir Assunção; Pilões – Território e Criatividade! (2024), de Flor Costa (Flor MC); Jair Rodrigues – Deixa que Digam (2023), com direção de Rubens Arnaldo Rewald e produção de Rodolfo Castilho Moreno; Marte Um (2023), de Gabriel Martins, representado pelo editor Thiago Eliseu de Lima Ricarte; Me Chama que Eu Vou (2023), dirigido por Joana Mariani e produzido por Diane Maia; Mussum, o Filmis (2023), de Silvio Guindane, com atuações de Yuri Marçal e Aílton Graça; Nosso Sonho (2023), com o ator Lucas Penteado; Ó Pai Ó 2 (2023), dirigido por Viviane Ferreira, representado por Vinicius Nascimento; e o documentário Partido (2023), de César Charlone, Joaquim Castro e Sebastian Bednarik, com produção de Andrés Benedykt e Marcelo Nucci. Também foram premiados Saudosa Maloca (2023), de Pedro Serrano; Bem-Vinda a Quixeramobim (2022), com direção de arte de Juliana Ribeiro; O Pai da Rita (2022), com produção executiva de Luiza Botelho e atuação de Aílton Graça; Tô Ryca 2 (2022), dirigido por Pedro Antonio, com a atriz Samantha Schmütz; Doutor Gama (2021), de Jeferson De; Galeria Futuro (2021), com Aílton Graça; O Palhaço, Deserto (2021), de Patrícia Lobo, com produção executiva de Regiane Tosatti; Turma da Mônica – Lições (2021), dirigido por Daniel Rezende; Um Tio Quase Perfeito 2 (2021), também de Pedro Antonio; Pandemia do Sistema (2020), de Naná Prudêncio, com roteiro de Semayat Oliveira; Selvagem (2020), de Diego da Costa, com produção de Well Darwin; Um Dia Qualquer (2020), com produção de Denis Feijão e atuação de Vinicius de Oliveira; Minha Fortaleza, os Filhos de Fulano (2019), de Tatiana Lohmann, representado por Fernando Macário e Fernando Negotinho; O Homem Cordial (2019), de Iberê Carvalho; Pureza (2019), de Renato Barbieri, representado por Ellen Martins; Três Verões (2019), de Sandra Kogut; Turma da Mônica – Laços (2019), também de Daniel Rezende; O Homem do Saco (2015), dirigido por Felipe Kfouri e representado por Luiza e Juca Kfouri; e À Beira do Caminho (2012), com o ator Vinicius Nascimento.

Lucas Penteado em seu discurso após receber o premio por sua participação no filme "Nosso Sonho" (2023)
Lucas Penteado em seu discurso após receber o premio por sua participação no filme “Nosso Sonho” (2023)

O ator Aílton Graça levou 3 estatuetas para casa. Ele resumiu o espírito da iniciativa.

“A premiação é nada mais é uma provocação, um motivo para que a gente se encontre, para que a gente se abrace e perceba a grandiosidade que é feita através do pessoal que organiza o CineB”, disse.

A produtora Luiza Botelho e o ator Ailton Graçca receberam o prêmio por O pai de Rita (2022). Ailton homenageou o diretor do fime Joel Zito Araújo
A produtora Luiza Botelho e o ator Ailton Graçca receberam o prêmio por O pai de Rita (2022). Ailton homenageou o diretor do fime Joel Zito Araújo

Premiada por sua atuação em Tô Ryca 2, a atriz e comediante Samantha Schmütz afirmou que o propósito de sua trajetória artística é se conectar com as pessoas e provocar reflexões por meio da arte. Defensora da comédia popular como instrumento de transformação, Schmütz questionou o preconceito que ainda paira sobre o gênero. “Muita gente acha que a comédia popular é menos inteligente, mas eu acredito que inteligência é conseguir se comunicar com todos, em qualquer classe social.” Ao receber o prêmio do CineB, ela ressaltou o valor simbólico da conquista. “Esse prêmio vem de gente real, que eu consegui atingir com o meu trabalho. Saio daqui orgulhosa por estar fazendo a coisa certa: chegar em quem tem que chegar.”

A atriz Samantha Schmütz recebe o prêmio por Tô Ryca 2 (2022)
A atriz Samantha Schmütz recebe o prêmio por Tô Ryca 2 (2022)

Reconhecimento que transforma

A arte-educadora e diretora Flor Costa (Flor MC) celebrou o reconhecimento ao documentário Pilões – Território e Criatividade (2024), produção realizada com crianças e adolescentes do CCA Pilões, em Heliópolis, por meio do projeto “Garoto Cidadão”. O filme surgiu da inquietação dos próprios alunos diante da invisibilidade do território onde vivem. “A gente decidiu resgatar a memória do local a partir de outro olhar”, contou Flor, que coordenou o processo.

A arte-educadora Flor MC recebe o prêmio pelo documentário produzido coletivamente com os alunos da comunicade da zona Sul de São Paulo

As crianças participaram de todas as etapas do documentário: da pesquisa à entrevista com moradores antigos e artistas locais, passando pela roteirização, gravação das vozes na Rádio Heliópolis, decupagem e produção do cartaz. “O CineB abraçou o projeto e nos proporcionou uma exibição digna de cinema, com as famílias presentes, valorizando esse trabalho potente das crianças”, destacou. Segundo ela, o impacto foi imediato: após a experiência, os jovens seguiram produzindo curtas e oficinas de audiovisual. “Eles se propõem a fazer e fazem bem feito. Estar aqui, no meio de tantos cineastas, mostra onde a gente pode chegar.”

Universidades e CineB: uma parceria para fortalecer o cinema nacional

A professora Melyssa Pinho, o prof. Jorge Gonçalves, Cidálio Vieira e o prof. Vicente Darde. CineB e as instituições de ensino em sintonioa para promover o cinema brasileiro

A presença de representantes das universidades parceiras na cerimônia reforçou o papel do CineB com as instituições de ensino para a difusão do cinema nacional, fazendo uma ponte importante com a formação de novos profissionais. Para Vicente Darde, coordenador dos cursos de Comunicação, Arte e Design do Centro Universitário das Américas (FAM), o CineB desempenha um papel essencial na democratização do acesso ao cinema nacional dentro do ambiente acadêmico. “Levar esse projeto para as universidades permite que os estudantes tenham acesso ao cinema brasileiro de forma muito mais democrática, ao cinema nacional, assim como também acaba estimulando a nossa produção brasileira”, destaca o coordenador. E completa: “A faculdade, por ter o curso de cinema e audiovisual, e também alunos de jornalismo, produção audiovisual, produzindo documentários, faz com que a gente se inspire nessas produções brasileiras, que são sucesso tanto no Brasil quanto no exterior, e assim a gente possa movimentar e fortalecer o cinema brasileiro”, completou.

Para Melyssa Pinheiro, coordenadora dos cursos de comunicação da Universidade São Judas, a parceria com o projeto vai além da exibição de filmes. “O CineB leva aos alunos não apenas filmes, mas um ideal, um pensamento sobre o cinema brasileiro”, afirmou. Segundo ela, a iniciativa é essencial para desconstruir o “estereótipo Netflix” e o glamour hollywoodiano, aproximando os estudantes de um cinema mais realista e socialmente engajado. Melyssa destacou ainda que, embora o curso de cinema da instituição seja recente, já há alunos atuando no mercado, e acredita que em breve será possível ver uma direção ou produção assinada por um ex-aluno sendo premiada no próprio CineB, “um espaço super importante e fundamental para o cinema brasileiro”.

Representando o FIAM-FAAM Centro Universitário, o coordenador da Cinemateca da instituição, Jorge Gonçalves, destacou a parceria com o CineB. Para ele, a possibilidade de aproximar os estudantes de importantes produtores e diretores do cinema nacional é um diferencial significativo na formação acadêmica. “Isso ajuda muito na formação desses estudantes, porque eles podem ter esse contato direto com pessoas que estão atuando no mercado e, ao mesmo tempo, debater sobre a estética fílmica e os próprios temas que os filmes propõem”, afirmou. A conexão entre teoria e prática proporcionada pelo projeto, segundo Gonçalves, fortalece o diálogo entre universidade, cinema brasileiro e sociedade.

Comunidades protagonistas

Ao longo de seus 18 anos de história, o CineB consolidou-se não apenas como um circuito itinerante de cinema nacional, mas como uma importante rede alternativa de distribuição, com forte participação popular. Escolas, associações, ONGs, coletivos culturais e movimentos de moradia são parceiros fundamentais dessa trajetória. São essas entidades que acolhem e constroem o projeto a cada sessão, contribuindo para sua dimensão cidadã.

A coordenadora pedagógica Regina Couto, que atua com turmas de Educação de Jovens e Adultos no bairro do Glicério, região central de São Paulo, relatou a transformação que o projeto proporcionou aos seus alunos. “O CineB proporcionou experiências inesquecíveis, primeiras na vida de muitos deles”, afirmou. Parceira do projeto há cerca de um ano e meio, Regina contou que 90% dos estudantes nunca haviam ido ao cinema. Ela reforçou a importância da parceria entre cultura e educação, especialmente para um público em situação de grande vulnerabilidade social e econômica.

Regina Couto atua no EJA no bairro do Glicério

Bia Moreno, da Associação de Moradores da Vila Rica, comemorou sua quinta participação no Prêmio CineB com entusiasmo. “Fico muito feliz de estar aqui recebendo esse prêmio”, afirmou, ao lado de membros da associação que atuam na promoção do cinema na comunidade. Com bom humor, mencionou: “Pena que a gente não vai ter uma carne louca aqui hoje, mas eu acho que nós vamos ter coisas melhores aqui”.

Bia Moreno tem longa parceria com o projeto

Ana Célia Araújo Santos, síndica do condomínio Franca, da Associação do Movimento de Moradia na Zona Oeste, elogiou especialmente a atuação do CineB durante a pandemia. “Foi uma época muito difícil para todos nós, e o CineB levou cultura e alegria para quem não podia sair”, lembrou, referindo-se às sessões realizadas nas janelas das moradias. “Parabéns mesmo, tanto o Cidálio como o sindicato. Está de parabéns pela atitude”, completou.

Ana Célia Araújo Santos é síndica do condomínio residencial Franca e recebeu o projeto durante a pandemia
Ana Célia Araújo Santos é síndica do condomínio residencial Franca e recebeu o projeto durante a pandemia

Éder de Oliveira Daniel, da escola MF Law, na Zona Norte, afirmou que o CineB Solar é mais do que exibição de filmes: “Na nossa opinião, não é somente um filme, um curta-metragem, mas sim um combate à necropolítica que desfavorece todo o território”. Ele ressaltou ainda o combate ao racismo ambiental e o uso da energia solar como um diferencial importante. “As escolas públicas hoje não funcionam somente como ambiente educador. O CineB traz o acesso à cultura”, afirmou, valorizando o impacto direto na formação dos estudantes.

Éder de Oliveira Daniel da MF Law logo após a premiação

Os relatos emocionados de representantes de escolas, associações e movimentos mostram que o CineB é feito com e para as comunidades. É essa escuta atenta e essa presença concreta nos territórios que fazem do projeto um instrumento potente de transformação social. Com elas, o cinema brasileiro encontra novos caminhos e seu público, reafirmando seu papel como direito e expressão da cultura nacional.

FIlmes Premiados

Acordo com Lampião? Só na Boca do Fuzil (2024)
Direção: Marcelo Felipe Sampaio
Roteiro: Moacir Assunção

Pilões – Território e Criatividade! (2024)
Direção: Flor Costa (Flor MC)

Jair Rodrigues – Deixa que Digam (2023)
Direção: Rubens Arnaldo Rewald
Produção: Rodolfo Castilho Moreno

Marte Um (2023)
Direção: Gabriel Martins
Representante: Thiago Eliseu de Lima Ricarte (editor)

Me Chama que Eu Vou (2023)
Direção: Joana Mariani
Produção: Diane Maia

Mussum, o Filmis (2023)
Direção: Silvio Guindane
Atores: Yuri Marçal e Aílton Graça

Nosso Sonho (2023)
Ator: Lucas Penteado

Ó Pai Ó 2 (2023)
Direção: Viviane Ferreira
Representante: Vinicius Nascimento

Partido (2023, documentário)
Direção: César Charlone, Joaquim Castro e Sebastian Bednarik
Produção: Andrés Benedykt, Marcelo Nucci

Saudosa Maloca (2023)
Direção: Pedro Serrano

Bem-Vinda a Quixeramobim (2022)
Direção de arte: Juliana Ribeiro

O Pai da Rita (2022)
Produção executiva: Luiza Botelho
Ator: Aílton Graça

Tô Ryca 2 (2022)
Direção: Pedro Antonio
Atriz: Samantha Schmütz

Doutor Gama (2021)
Direção: Jeferson De

Galeria Futuro (2021)
Ator: Aílton Graça

O Palhaço, Deserto (2021)
Direção: Patrícia Lobo
Produção executiva: Regiane Tosatti

Turma da Mônica – Lições (2021)
Direção: Daniel Rezende

Um Tio Quase Perfeito 2 (2021)
Direção: Pedro Antonio

Pandemia do Sistema (2020)
Direção: Naná Prudêncio
Roteiro: Semayat Oliveira

Selvagem (2020)
Direção: Diego da Costa
Produção: Well Darwin

Um Dia Qualquer (2020)
Produção: Denis Feijão
Elenco: Vinicius de Oliveira

Minha Fortaleza, os Filhos de Fulano (2019)
Direção: Tatiana Lohmann
Representantes: Fernando Macário e Fernando Negotinho

O Homem Cordial (2019)
Direção: Iberê Carvalho

Pureza (2019)
Direção: Renato Barbieri
Representante: Ellen Martins (assessora de imprensa)

Três Verões (2019)
Direção: Sandra Kogut

Turma da Mônica – Laços (2019)
Direção: Daniel Rezende

O Homem do Saco (2015)
Direção: Felipe Kfouri
Representantes: Luiza Kfouri e Juca Kfouri

À Beira do Caminho (2012)
Ator: Vinicius Nascimento

Comunidades Premiadas

Norte

Associação Regando Uma Semente – Parque Novo Mundo
Escola Estadual Paul Hugon – Parque Mandaqui
CIEJA Perus – Perus
Expocatadores 2024 – Santana
Centro Comunitário Nossa Senhora Aparecida – Jardim Peri
Paróquia Nossa Senhora da Penha – Jardim Peri
EMEF Professora Philó Gonçalves dos Santos – Perus
Instituto Rosemere Chaves – Morro Doce
Movimento Materno Zona Norte – Elisa Maria – Zona Norte

Sul

EE Professor Leopoldo Santana – Capão Redondo
C.C.A. Nossa Senhora de Fátima / Sociedade Santos Mártires – Jardim Herculano
Instituto Educar de São Paulo – CEI Vovó Aida Ramos Ferreira – Grajaú
Torcida Independente Parelheiros – Vargem Grande
Colégio Leda Guimarães Natal – Parelheiros
Projeto Vida Nova – Jardim Ângela
Associação Fênix Lopes (Comunidade da Igrejinha do Jardim São Savério) – São Savério
Torcida Independente Parelheiros – Chácara Eldorado
Torcida Independente e DPS Social Santa Cana – Novo Parelheiros
Arco Associação Beneficente – Chácara Flora
Projeto Garoto Cidadão – Heliópolis
EMEF Maria Rita Lopes Pontes – Irmã Dulce – Jardim Amália
Paróquia Santo Afonso Maria de Ligório – Água Funda
E.E. República do Panamá – Jardim Nelma
Escola Estadual Professor Joaquim Álvares Cruz – Barragem

Leste

Condomínio Forte da Ribeira – São Mateus
Sociedade Amigos da Vila Rica – Vila Rica
EMEF Anna Lamberga Zeglio – Cidade Tiradentes
Sociedade Amigos do Jardim das Camélias – Jardim das Camélias
São Mateus em Movimento – São Mateus
Ocupação Carolina de Jesus – Jardim Iguatemi
Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Unidos de São Lucas – Parque São Lucas

Oeste

Condomínio Residencial Franca – Jardim João XXIII

Centro

EMEF Duque de Caxias – Liberdade
ESPRO – Ensino Social e Profissionalizante – Centro

Outras Cidades

Instituto Mulheres Amadurecendo para o Desenvolvimento Humano (Madhu) – Embu das Artes
Associação de Moradores do Bairro Recreio Balneário Flamingo – Embu-Guaçu

Universidades Premiadas

FIAM FAAM – Centro Universitário

Centro Universitário das Américas – FAM

Universidade São Judas Tadeu


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