Por Paulo Castro –
Pelo sexto ano seguido, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), realizou uma grande festa na zona sul de São Paulo, com shows, prestação de serviços à população e, claro, cinema. O CINEB, pelo segundo ano consecutivo, montou uma tenda e ofereceu cinema para o público presente. Novamente, exibimos curtas-metragens, muitos com a temática futebol. Além disso, rolou uma pré-estréia exclusiva do curta Pedais Pensantes. Mais de 420 pessoas passaram nas 6 sessões de curtas-metragens que realizamos por lá.

“O CINEB faz parte de toda esta festa que a CUT realiza aquí hoje. O que antes só ocorria no centro da cidade, há 6 anos acontece aqui também com este Ato do 1º Maio na Zona Sul. E ano que vem estamos de volta”, saudou o deputado Luiz Cláudio Marcolino, criador do CINEB quando presidia o Sindicato dos Bancários.
ABERTURA
Diversas personalidades passaram pela nossa tenda-cinema. O deputado Luiz Cláudio Marcolino, criador do CINEB, junto com a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, Rita Berlofa, secretária de finanças do Sindicato. Ainda passaram por lá o secretário do trabalho de São Paulo, Artur Henrique, o ex-prefeito de Osasco, Emidio de Souza, além do vereador Alfredinho. O ex-minstro da saúde, Alexandre Padilha, também passou para conhecer o CINEB.
“Tem muito agente aqui que nunca foi ao cinema?”, perguntou Rita Berlofa. Três adultos e diversas crianças levantaram a mão. “É por isso que o Sindicato dos Bancários traz o CINEB aqui para o Ato da CUT, dando oportunidade a quem não conhece o cinema”, disse a secretária de finanças do Sindicato.

O ex-ministro Alexandre Padilha, parabenizou o PROJETO CINEB: “Gostei bastante de conhecer o CINEB. Parabéns pelo projeto e também ao Sindicato dos Bancários por levar o nosso cinema mais perto das pessoas”, disse o Padilha, que ganhou a camiseta exclusiva do CINEB para a Copa.

1ª VEZ NO CINEMA
E teve oportunidade para quem nunca conheceu uma sala de cinema. Ana Maria do Nascismento, doméstica de 50 anos: “Eu venho da roça lá do interior da Bahia, nunca tive ideia do que era um cinema. Como vim com minha filha e neta, elas me motivaram a entrar aqui. Foi muito bom, vendo o filme, lembrei da infância do meu filho que queria ser jogador de futebol”, brincou do Ana. “A tela grande foi o que mais me impressionou”, contou Valdilene Nascimento, auxiliar de limpeza de 32 anos. Foi andando pelo Ato, que Ruth Sales, de 60 anos, ficou sabendo do CINEB por lá: “Eu ouvi eles anunciarem que ia ter cinema por aqui hoje. Aí vim aproveitar para conhecer como era. Eu já moro há 32 anos aqui em São Paulo e nunca fui”, contou a ambulante, que estava bem animada. “Ah, o que eu mais gostei daqui hoje foi a forma como vocês estão tratando a gente. Muito gostoso isso”, disse Lourença Pacheco, de 55 anos, que mora no Maranhão.

CINEMA EM FAMÍLIA
O melhor do cinema é curtir em família. E gente unida foi o que não faltou neste feriado.



PRÉ-ESTREIA DO CURTA PEDAIS PENSANTES E BATE-PAPO COM O PRODUTOR CAUÊ UEDA
Abrindo a sessão que fez a pré-estreia do filme, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo destacou o tema do filme: “Hoje o CINEB vai passar um filme muito importante para a gente que mora em São Paulo, que fala sobre mobilidade. Eu que já fui moradora aqui da zona sul sei das dificuldades que o trabalhador daqui enfrenta todos os dia para ir trabalhar e voltar para a casa no final do dia”, disse Juvandia.
Cynthia Alaria, diretora da BRAZUCAH PRODUÇÕES, destacou a pré-estreia do dia: “O CINEB, além de trazer os filmes brasileiros para as comunidades, também traz quem faz os filmes, aproximando os realizadores do público”.
“Gostei bastante do filme por ele ser um incentivo ao uso da bicicleta e de como ele fala do apoio que os carros tem na sociedade”, disse sebastião. E a ciclista Suele destacou as dificuldades que enfrenta ao andar com sua bike pela cidade: “É muito complicado, pois as ciclovias não são interligadas. Tenho que me arriscar no trânsito”, disse ela durante o bate-papo.
Cauê Ueda falou da finalidade do filme para as pessoas: “Eu espero que a gente saia da sessão com todo mundo se respeitando mais. É o carro respeitar a moto, a moto o a bicicleta, o ciclista o pedestre”, disse o produtor, que completou sobre a experiência de ver o seu filme exibido nas telas do CINEB: “Gostei bastante, porque é uma estrutura e um público que eu acredito que dificilmente atingiria. É bom, pois o filme dá uma formação de base para essas pessoas. É o que a gente precisa”, concluiu Cauê.










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