CINE B NA REVISTA BRASIL ATUAL

Numa nova realidade tecnológica, o Brasil expande seus canais de exibição
Numa nova realidade tecnológica, o Brasil muda o panorama da produção audiovisual no País

O Cine B é citado em uma matéria super 10 dos repórteres Guilherme Bryan e Jéssica de Souza, da Revista do Brasil (edição 64, de outubro de 2011), sobre a atual fase do cinema brasileiro. Leia abaixo um trecho da reportagem.

“Outra frente de expansão do acesso ao cinema por um outro tipo de público – não habituado nem às tecnologias nem às salas comerciais convencionais – são os circuitos alternativos de exibição, de acordo com Cynthia Alario, diretora da Rede Brazucah. A produtora existe desde 2002 e já realizou exibições gratuitas para milhares de espectadores, principalmente na periferia das grandes capitais. Desde 2007, a atividade é fortalecida por uma parceria celebrada com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região – o projeto Cine B.

Com estrutura itinerante composta por telão, projetor, pipoca e pesquisas de opinião, as mais de 150 exibições do Cine­ B levaram 50 títulos nacionais a 22 mil espectadores. A parceria criou também um selo para o lançamento de dois DVDs com cinco curtas cada um, eleitos pelo público. O primeiro deles saiu com tiragem de mil exemplares, é vendido a preços populares durante as exibições e traz as animações Historietas Mal Assombradas (15 minutos) e Vida Maria (9 minutos), O Troco (11), Xadrez das Cores (22) e A Mula Teimosa e o Controle Remoto (15).

Cynthia Alario, diretora da Brazucah Produções e Cidálio Vieira Santos, coordenador do Cine B
Cynthia Alario, diretora da Brazucah Produções e Cidálio Vieira Santos, coordenador do Cine B. Foto de Maurício Morais

Engenheiro elétrico e animador gráfico, Márcio Ramos, diretor de Vida Maria – animação em 3D sobre mulheres no sertão nordestino e a dificuldade de se alfabetizarem –, decidiu caminhar em direção contrária aos novos canais de exibição e voltar seu trabalho não para o público da internet, mas para professores, cinéfilos, representantes de organizações não governamentais, alunos de cursos de gestão, funcionários de empresas privadas e estatais e frequentadores de igrejas. “Minha ideia não é ir em busca de milhões de cliques. Quero, por enquanto, que quem veja meu curta o faça em situação dedicada, em grupo real, e não virtual.”

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