JAGUARÉ

Este é o Cine B, reunindo escolas e moradores do Jaguaré, zona oeste de São Paulo. Pela sexta vez o projeto exibiu filmes brasileiros no salão de festas da Igreja São José do Jaguaré.

Pela sexta vez o Cine B retorna ao salão de festas da Igreja Nossa Senhora do Jaguaré, zona oeste de São Paulo
245 espectadores assistiram aos 5 curtas metragens mais votados pelo público do Cine B desde 2007

Boa parte do sucesso desta exibição se deve ao próprio coordenador do Cine B, O Cidálio Vieira Santos, que em parceria com o Padre Roberto, divulgou a sessão em escolas do Jaguaré. Três escolas vieram e os alunos macaram presença porque depois terão que entregar um trabalho sobre os filmes exibidos.

“Fui de sala em sala chamando professores e alunos do EJA e também estive com uma barraca do Cine B, aqui mesmo na Igreja, na 6a Feira Cultural”, explica Cidálio.
“Fui de sala em sala chamando professores e alunos do EJA e também estive com uma barraca do Cine B, aqui mesmo na Igreja, na 6a Feira Cultural”, explica Cidálio.

Na abertura da sessão, Padre Roberto ressaltou a importância que o cinema brasileiro tem ganhado a cada ano e a iniciativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, em conjunto com a Brazucah Produções, de levar esses filmes a todos os cantos.

“Além disso, o Cidálio se dedica muito a levar essa proposta a todas as comunidades e bairros da periferia”, diz o Padre Roberto.
“Além disso, o Cidálio se dedica muito a levar essa proposta a todas as comunidades e bairros da periferia”, diz o Padre Roberto.

“Eu fazia aqui um trabalho comunitário com o Augusto Campos, ex-presidente do Sindicato dos Bancários e ex-vereador de São Paulo. Nessas ações culturais, conheci a diretora Brazucah produções, Cynthia Alario, que fazia o Cinema BR em Movimento”, explica Cidálio. “Com o Padre Roberto, fizemos a primeira exibição com o filme “O coração dos deuses, e vários outros”, diz.

Nessa época, o próprio Cidálio é que fazia e distribuía o material de divulgação. A vontade de levar o cinema brasileiro para as pessoas foi tanta, que um dia ele levou as pessoas no cinema.

“Levei os alunos do EMEF Espiridião Rosa para assistir o filme “Uma onda no ar”, no Espaço Unibanco”, diz Cidálio. “Dessa sessão até hoje sempre formo parcerias com as escolas”, ressalta.

A diretora da Brazucah vendo todo esse ativismo cinematográfico, convidou o Cidálio para apresentar um projeto itinerante de exibição de filmes brasileiros para o Sindicato dos Bancários. Através do presidente da entidade na época, o atual deputado estadual pelo PT, Luiz Cláudio Marcolino, o Cine B ganhou vida.

"Gostei porque aqui as pessoas se encontram, juntam as famílias em torno de cultura, tudo que favorece a comunidade", explica a professora da Escola Estadual Henrique Dumont Villares, Hilda Cabral Vicente, acompanhada dos amigos Ricardo Fernandes e Gabriela Ferreira da Silva de 8 anos
"Gostei porque aqui as pessoas se encontram, juntam as famílias em torno de cultura, tudo que favorece a comunidade", explica a professora da Escola Estadual Henrique Dumont Villares, Hilda Cabral Vicente, acompanhada dos amigos Ricardo Fernandes e Gabriela Ferreira da Silva de 8 anos

“Já trouxemos atores e atrizes por aqui, voltamos tantas vezes que o Cine B no Jaguaré já virou tradição”, diz Cidálio.

O Cidálio nem sabe que estou escrevendo sobre ele. Nunca faço nenhum texto sobre esta importante figura do Cine B. Mas como ele é há 12 anos morador do Jaguaré, acho que aqui fica o nossa homenagem a este ativista político-cultural que agita, e muito, o cinema brasileiro!

CLICKS

Os professores do EJA da Escola Estadual Marechal Espiridião Rosas. Eles trouxeram os alunos para o Cine B, porque depois os estudantes farão um trabalho com os filmes assistidos!
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O público assistiu aos 5 curtas metragens mais votados pelo público do projeto desde 2007
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"Vim por curiosidade, nunca tinha vindo no cinema. Até inventei uma história pro marido não ficar no meu pé", confessa a aluna do EJA, Maria Aparecida Barbosa Santos, com o sobrinho Eder Junior Barbosa
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"Eu achei ótimo esse cinema. De graça então, melhor ainda!", brinca a espectadora Maria de Jesus, acompanhada de Edilma Nascimento, Suyane Nascimento, 6 anos, e Antônio Arlindo
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