CINE B TOCA RAAUUL!

Você pode amar ou odiar Raul Seixas, mas é difícil não admirá-lo de alguma forma. O “pai” do rock brasileiro até hoje conquista fãs por aí. E suas letras ainda atuais, tocam o coração de diversas gerações.

Primeira fila super Raul: (esq. para dir.) Paulo Mano, Penna Seixas, Carleba da banda Os Panteras e Léo Seixas
Primeira fila super Raul: (esq. para dir.) Roberto Seixas, Mano Seixas, Léo Seixas, Carleba da banda Os Panteras e Penna Seixas

“Na Virada Cultural de 2009 reunimos a banda original e tocamos para um público de 30 mil pessoas”, conta o baterista Carleba, da banda Os Panteras que tocava com Raul. “O mais emocionante desse show foi ver tanta gente jovem cantando as letras”.

Raul – O início, o fim e o meio, de Walter Carvalho, estreia nos cinemas em todo Brasil dia 23 de março, e pretende mostrar quão forte é essa lenda do rock nacional. E como não podia ser diferente, o Cine B realizou sua pré-estreia na Regional Paulista do Sindicato dos Bancários. 150 espectadores estiveram presentes em dois ambientes de exibição. Foi, sem dúvida, a pré-estreia Cine B mais badalada!

Além do baterista da banda Os Panteras, 4 sósias estiveram presentes na exibição. Inclusive, um deles, Penna Seixas, levou o filho, Raul Seixas Leal de Souza, de 11 anos. Sim, o nome dele é esse mesmo e a mãe quando ficou sabendo dessa peripécia de batismo do pai, não gostou nadinha (leia abaixo o depoimento dele no debate com o público).

Penna Seixas e seu filho Raul Seixas Leal Souza com o coordenador do Cine B, Cidálio Vieira Santos e o ganhador da camiseta do filme
Penna Seixas e seu filho Raul Seixas Leal Souza com o coordenador do Cine B, Cidálio Vieira Santos e o ganhador da camiseta do filme

Na abertura da exibição, o diretor sindical do Banco do Brasil, representando a presidenta do Sindicato dos Bancários de Sâo Paulo, Osasco e Região, junto com Cynthia Alario, diretora da Brazucah Produções agradeceram a presença do público e ressaltaram a importância da divulgação boca a boca para o sucesso do cinema brasileiro.

No final da exibição,  o produtor executivo do documentário, Denis Feijão, e o roteirista, Leonardo Gudel, participaram de um bate papo com o público.

Clique para assistir a reportagem do Momento Bancário.

LENDA É LENDA

Alexandre Elias Caetano: Houve muita espectativa para fazer o filme por conta de Raul ser uma verdadeira lenda e ter tantos fãs?
Alexandre Elias Caetano: Houve muita espectativa para fazer o filme por conta de Raul ser uma verdadeira lenda e ter tantos fãs?

Denis Feijão: Realmente demoramos mais para entregar o filme, pois era uma obra que merecia muita dedicação. Foi um filme com muita energia, tanto que a cena em que entrevistamos Paulo Coelho e aparece a mosca, foi o acaso. Brincamos que treinamos a mosca aqui no Brasil e levamos ela dentro de uma lata de filme para Genebra. Mas ali foi algo do momento

Leonardo Gudel: Virou um filme tanto para os que apreciam este artista, quanto para os que não conhecem ou não gostam.

Aline Alves, moradora do bairro de Bela Vista: Qual a maior dificuldade para fazer este filme?
Aline Alves, moradora do bairro de Bela Vista: Qual a maior dificuldade para fazer este filme?

Leonardo Gudel: Nós tínhamos uma lista enorme de entrevista, ao todo 94 e mais de 400 horas de material de arquivo que pesquisamos. O mais difícil foi esse volume de arquivo, e selecionar o que ia entrar no filme e o que ficaria de fora.

Charles de Oliveira, de Itapecerica da Serra: Vocês atenuaram a relação que Raul teve com as drogas através de Paulo Coelho e Marcelo Nova?
Charles de Oliveira, de Itapecerica da Serra: Vocês atenuaram a relação que Raul teve com as drogas através de Paulo Coelho e Marcelo Nova?

Denis Feijão: Retratamos a relação de cada um em busca de coisas novas e suas diferenças pessoais.

Leonardo Gudel: Na verdade mostramos a força da relação deles, os dois lados que existem em tudo que é vivido intensamente.

Cida do Patrocínio, moradora de Bela Vista: Por que surgiu a ideia de retratar esse verdadeiro roqueiro do Brasil?
Cida do Patrocínio, moradora de Bela Vista: Por que surgiu a ideia de retratar esse verdadeiro roqueiro do Brasil?

Leonardo Gudel: O Raul Seixas Leal de Souza tem 11 anos e adora rock e ouvir o Raul. Ele é o maior exemplo da importância do Raul na cultura, no rock brasileiro. O filme vem reiterar isso.

Denis Feijão: A ideia surgiu há 6 anos durante um ano novo na casa de um primo que foi quem me apresentou as músicas do Raul, quando eu ainda era adolescente. Depois de 1, 2 anos, conseguimos convencer as filhas do Raul, que são donas dos direitos autorais e essa viagem veio parar até aqui.

Cesar Moreira da Silva, morador da Água Branca: Gostaria que o cover do Raul contasse sua experiência, porque se tornou um cover até hoje.
Cesar Moreira da Silva, morador da Água Branca: Gostaria que o cover do Raul contasse sua experiência, porque se tornou um cover até hoje.

Penna Seixas: Eu sou de Dias Dávila na Bahia, quando lançou o primeiro disco Raulzito e Os Panteras eu e meus amigos fizemos uma vaquinha para comprar. Era uma coisa linda aquelas músicas, diferente de tudo que existia. Quando vim pra São Paulo, consegui entrar no camarim porque acharam que eu era irmão dele. Raul era um cara muito legal, falei com ele, assisti o show e cai fora antes que notassem que eu não era parente dele. Naquele dia prometi pra mim mesmo que daria o nome dele para meu filho. Registrei ele no Capão Redondo, minha mulher jogou todas minhas coisas pela janela, tocou fogo, uma confusão só.

Respondem os curiosos: Raul Seixas Leal de Souza, o roteirista Leonardo Gobel, Penna Seixas e o produtor executivo do filme, Dênis Feijão
Respondem os curiosos: Raul Seixas Leal de Souza, o roteirista Leonardo Gobel, Penna Seixas e o produtor executivo do filme, Denis Feijão

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