Por Paulo Castro
E olha o CINE B voltando pela segunda vez à comunidade da Água Branca, zona oeste de São Paulo, para mais uma sessão DO CINEB, Desta vez com exibição de curtas-metragens do Selo CINE B do Cinema Brasileiro.
Fomos recebidos na ONG Instituto Rogacionista, responsável por um CCA ( Centro da Criança e Adolescente) e um CEDESP (Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo) – oferece capacitação profissional em confeitaria, informática, elétrica residencial e auxiliar administrativo. Ao todo, o instituto atente 360 jovens e adultos de até 29 anos.
Paulo Araújo Novaes, que coordena o CEDESP, fala da oportunidade única de ter uma sessão de cinema por lá: “Quando eu anunciei para a criançada que o CINE B vinha pra cá, eles ficaram todos eufóricos. Ainda comentam da última vez que vieram aqui” (Acesse AQUI o link da última sessão na Água Branca. Paulo ainda destaca o bacana de exibirmos filmes brasileiros por lá: “O CINE B é uma forma de mostrar o lado feliz, alegre e engraçado do nosso país, e não a parte triste. E o formato do curta-metragem acho que é muito bom para as crianças, pois pela curta duração consegue prender a atenção delas por mais tempo.”
A bancária e moradora da região, Jackeline Machado, que também é secretária de imprensa da Federação dos Bancários (FETEC-SP FEDERAÇÃO DOS BANCÁRIOS DA CUT), esteve presente na sessão e estava muito animada com a nossa presença: “O CINE B traz cinema para esta comunidade que não vai por diversos motivos, seja dinheiro, informação ou hábito. O bom da sessão de hoje é que não só traz filmes brasileiros para eles que não veem, como também traz a ideia da exibição do conteúdo brasileiro de forma popular. A provocação que fica é: por que não se tem mais projetos ou iniciativas como esta?”. Jackeline elogiou o Sindicato dos Bancários pela iniciativa do CINE B: “Faz parte da nossa militância atuar fora dos limites da nossa categoria. Isto é um olhar para a cidadania”.
Gabriel Oliveira, de 16 anos, estava presente lá em 2011 quando o CINE B projetou o filme Quincas Berro d’Água, e voltou para conferir os curtas: “Fiquei sabem que ia ter de novo, como gostei da primeira vez, resolvi vir de novo”. Na época ele estudava por lá, hoje só passa de visita, mas foi motivado ir lá pra ver um filme brasileiro: “Para mim é muito raro ver um filme nacional, há poucos lugares para conseguir achar um. Mas se tivesse mais sessões assim, com certeza eu veria mais filmes brasileiros”.
Marli Américo, que estava com os filhos e a irmã, disse que achou muito boa a sessão dos curtas porque “Alguns dos filmes tem a ver comigo. Aquele Com os pés na Cabeça me fez lembrar a minha infância”
Também exibimos o curta O Filho do Vizinho, que recebeu o prêmio CINE B do 1º Festival de Curta-Metragem de Brasília. E como tem sido em todas as últimas sessões, BMW Vermelha tem sido o preferido da sessão por ser o “mais engraçado de todos”.
Grande abraço ao Padre Lédio Milanez, que nesta sessão só pode aparecer no final, pois estava rezando uma missa, e à coordenadora pedagógica Dulcinéa Pastrello, que sempre nos recebe com muito carinho.
Muito bom voltar à Água Branca e ao Instituto Rogacionista. Que venha mais CINE B e cinema brasileiro para a zona oeste.
Até a próxima pessoal. Não esqueçam de curtir a nossa página no Facebook.
Outros clicks