Por Paulo Castro –
A sessão de Embu das Artes do filme Xingu foi mais que especial. Realizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, e produzido pela Brazucah Produções, o Projeto CINEB transformou o pátio do Colégio Aurélio em uma verdadeira sala de cinema para mais de 200 pessoas. E uma surpresa muito bem vinda: a presença de Mariana Kalapalo, moradora de Embu. A índia participou das gravações do filme: “Eu acho muito importante esta exibição do Xingu aqui no CINEB pois muita gente não conhece a nossa história índígena e muita gente me pergunta se ainda existe índio no Brasil”, disse Mariana, que estava acompanhada da mãe Kanualu Aweti. Além de alunos e familiares do Colégio Aurelio, o pessoal do EJA da EMEF Mosc também esteve na sessão.



Esta sessão foi a primeira oportunidade que a doméstica Rutinéia Rodrigues teve para ver um filme em uma sala de cinema: “Eu estava doida para vir pra cá hoje por que eu nunca fui ao cinema”, contou ela, que é aluna do EJA e foi estimulada pelos professores para ir à sessão do CIENB. Após o filme, ela disse o que sentiu: “Achei a coisa mais linda do mundo, chorei muito. Vou ligar para a minha mãe para contar”, disse emocionada Rutinéia, que veio do interior de Minas Gerais para estudar e trabalhar.


Oportunidade também para a família Campos curtir um cinema em família: “Gostei do caminho que os irmãos tomaram em defesa dos índios. Foi muito bom ver este filme, pois eu não conhecia essa história”, disse a mãe Neusa Campos. “Eu achei muito justo ( a criação do Parque Nacional do Xingu) porque os índios estavam aqui muito antes do homem branco”, contou Leidiane Campos, de 18 anos.

E esta sessão foi boa mesmo. Beatriz de Vargas, uma das gestoras do colégio, contou como foi ver uma sala de cinema por lá: “Eu achei excelente este evento aqui hoje. Ficou um calor humano muito bom aqui na nossa escola”



Um agradecimento especial ao jornal Hora Exata pela cobertura da sessão e também à Folha de Embu pela divulgação.
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