SESSÃO ESPECIAL DO FILME XINGU EM EMBU DAS ARTES

Por Paulo Castro –

A sessão de Embu das Artes do filme Xingu foi mais que especial. Realizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, e produzido pela Brazucah Produções, o Projeto CINEB transformou  o pátio do Colégio Aurélio em uma verdadeira sala de cinema para mais de 200 pessoas.  E uma surpresa muito bem vinda: a presença de Mariana Kalapalo, moradora de Embu. A índia participou das gravações do filme: “Eu acho muito importante esta exibição do Xingu aqui no CINEB pois muita gente não conhece a nossa história índígena e muita gente me pergunta se ainda existe índio no Brasil”, disse Mariana, que estava acompanhada da mãe Kanualu Aweti. Além de alunos e familiares do Colégio Aurelio, o pessoal do EJA da EMEF Mosc também esteve na sessão.

Mariana Kalapalo, Cidálio Vieira Santos, Kanualu Awet e Paulo Peres
 Na abertura da sessão, o diretor do Museu do Índio, Walde-Mar de Andrade e Silva, que conhece a região do Xingú, contou um pouco da experiência que teve: ” foi pesquisando este povo que consegui compreender a importância da convivência do homem branco com os índios. Já viajei para muitos países e posso afirmar que este povo é o mais feliz do mundo”. O mantenedor do colégio, Marco Aurélio, acredita que “a sessão do filme Xingu leva a memória do Brasil para Embu das Artes”. “Cultura e informação tem que ser disseminados. E o CINEB faz isso de forma lúdica. Foi como eu disse: é uma brincadeira séria”, disse Marco. Adaucto Durigan, assessor do deputado Luiz Cláudio Marcolino, destacou a importância do filme: “Aqui será contado uma parte fundamental da história do nosso país. Eu conheci o Orlando Villas-Bôas e tenho certeza da importância do Xingu na história de luta dos índios no Brasil”, se referindo a um dos personagens do filme.
Abertura da sessão em grande estilo: Marco Aurélio, Cidálio Vieira Santos, Adaucto Durigan, Walde-Mar de Andrade e Silva e as índias Mariana Kalapalo e Kanualu Aweti
Adaucto Durigan, assessor do deputado Luiz Cláudio Marcolino, e Cidálio Vieira Santos, antes do início do filme

Esta sessão foi a primeira oportunidade que a doméstica Rutinéia Rodrigues teve para ver um filme em uma sala de cinema: “Eu estava doida para vir pra cá hoje por que eu nunca fui ao cinema”, contou ela, que é aluna do EJA e foi estimulada pelos professores para ir à sessão do CIENB. Após o filme, ela disse o que sentiu: “Achei a coisa mais linda do mundo, chorei muito. Vou ligar para a minha mãe para contar”, disse emocionada Rutinéia, que veio do interior de Minas Gerais para estudar e trabalhar.

Rutinéia Rodrigues, nunca tinha ido ao cinema até esta sessão do CINEB
Alunos do EJA MOSC estiveram presentes na sessão do Xingu

Oportunidade também para a família Campos curtir um cinema em família: “Gostei do caminho que os irmãos tomaram em defesa dos índios. Foi muito bom ver este filme, pois eu não conhecia essa história”, disse a mãe Neusa Campos. “Eu achei muito justo ( a criação do Parque Nacional do Xingu) porque os índios estavam aqui muito antes do homem branco”, contou Leidiane Campos, de 18 anos.

Família Campos aproveitou a visita do CINEB para um programa em família de Graça

E esta sessão foi boa mesmo. Beatriz de Vargas, uma das gestoras do colégio, contou como foi ver uma sala de cinema por lá: “Eu achei excelente este evento aqui hoje. Ficou um calor humano muito bom aqui na nossa escola”

Beatriz Vargas, Patrícia Silva e a pequena Vizinha
Os amigos Gabriel Pereira, Karolina Geremias e Rafael Amado: alunos do EJA Mosc
Fim de sessão de sucesso em Embu das Artes

Um agradecimento especial ao jornal Hora Exata pela cobertura da sessão e também à Folha de Embu pela divulgação.

 TODAS AS FOTOS DESTA SESSÃO AQUI

 

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