Fotos de Vivian Szelpal
Com mais de 14 mil espectadores e três anos de existência, o projeto Cine B retorna pela quarta vez à comunidade de Vila Leopoldina, a qual recebeu em 2007 a primeira exibição itinerante deste projeto realizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e Brazucah Produções. Podemos afirmar que nesta região já temos um público de 1000 espectadores!
Na comunidade já foram exibidos os filmes O tapete vermelho, Garoto cósmico, A máquina e nesta última O Casamento de Romeu e Julieta.
Assista abaixo reportagem do programa Zoom, TV Cultura, gravado na comunidade.
“Quando exibimos O tapete vermelho, tivemos a participação especial de um dos produtores do longa”, disse o coordenador do projeto, Cidálio Vieira Santos da Brazucah Produções. “Sempre quando possível tentamos aproximar os diretores, roteiristas, atores e técnicos com o público”.
Nesta quarta sessão, no salão de festas da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, 300 pessoas puderam conferir ao longa-metragem O casamento de Romeu e Julieta. E olha que esta foi uma das exibições de julho que o público mais se divertiu! Muitos ficaram sabendo do evento pelo carro de som que passou no bairro.
Alveli Pereira Prates Nogueira chamou atenção por rir durante todo o filme. Rir não, gargalhar! “E olha que eu não gostava de filme, porque tem que ficar lendo a legenda. Mas eu superei mais essa! Gostei! Agora vou é ficar indo atrás do Cidálio para assistir mais filmes”, disse a brincalhona, Alveli, estudante do UEJA (Unidade de Educação de Jovens e Adultos).
Aliás, o pessoal do UEJA marcou presença no Cine B. Cidálio Viera Santos visiou as salas no período noturno da Escola Dilermando Dias e com ajuda dos professores e direção, distribuiu os convites. A coordenadora da Escola Municipal de Ensino Dilermando Dias dos Santos, Marisa Carisimo, avisou aos alunos do curso que a presença no evento era obrigatória, “e valendo nota”. Em sala, os professores desenvolverão atividades pedagógicas com os fatos mostrados no filme. ”É uma forma de diferenciar os estudos, sair do quadradinho da sala de aula”, disse a coordenadora.
“É importante que os educadores percebam a importância do cinema na educação, como complemento para formação cultural dos alunos. O brasileiro é muito conectado com a televisão, mas creio que muita gente que está aqui hoje nunca assistiu a um filme brasileiro no cinema, por preconceito ou por não perceber como esses filmes refletem nossa realidade”, disse a coordenadora pedagógica Marisa Carisimo.
Quando o tema é filme brasileiro, sempre aparece esse conflito do preconceito. Uma das espectadoras, Amélia Richetti, contou sua experiência. “Antes era só pornochanchada, e eu não gosto, por isso não me interessava pelas nossas produções. De um tempo pra cá o nosso cinema mudou, vem melhorado consideravelmente, abordando assuntos que realmente nos acrescentam alguma coisa”, disse Amélia Richetti, moradora de Vila Leopoldina, que vai ao cinema uma vez por semana.
AGRADECIMENTOS & CIA
Nesta exibição estiveram presentes diversos grupos, entre os quais o pessoal do Projeto Cingapura Madeirite, Grupo da Terceira Idade, Bernadete que sempre faz a distribuição de ingressos, José Antonio Martins, o Toninho e Dorival Conde, ambos da Pastoral de eventos da Igreja.
CLICKS
Ei, não se esqueça de fazer o primeiro comentário e faturar os dois ingressos, hein? hehe