Pela segunda vez chegamos com o CineB em Itaim Paulista, na zona leste de São Paulo. O projeto já esteve duas vezes em Ermelino Matarazzo, uma vez no Jardim Noemia e agora pela primeira vez no Jardim Camargo Novo, região de Itaim Paulista.
“Queremos que o CineB volte e seja realizado em outras associações aqui de nossa região”, diz a fundadora da Associação de Mulheres da Zona Leste, Maria Aparecida de Lima, a Cida, na abertura deste CineB.
QUEM DEFENDE, SOFRE VIOLÊNCIA
Este CineB foi realizado graças a parceria entre a Associação de Mulheres da Zona Leste e Associação de Amigos do Jardim Camargo Novo. Um dos motivos foi que a sede da Associação de Mulheres sofreu vandalismo em maio.
“Nós que lutamos pelo fim da violência, acabamos sofrendo essa violência. Invadiram nossa sede e jogaram tudo para fora”, explica Cida. “Agora alugamos uma sala no Centro de Integração da Cidadania. Queremos continuar nosso trabalho”, diz Cida. Segundo ela, a entidade já atendeu mais de 15 mil mulheres desde que foi fundada, em 24 de maio de 1987.
Mas o trabalho dessa Associação também preocupa-se em defender os jovens da região.
“De um tempo pra cá os jovens só ficam ouvindo funk aqui na região, queremos mostrar outras coisas pra eles. E também isso é uma sementinha que pode dar frutos em outras associações aqui da região”, conta Cida, que esteve presente na pré-estreia do filme Amor?, realizada pelo CineB.
Nós da equipe do CineB, agora esperamos os convites dos líderes comunitários da região, hein!
FILME NA EDUCAÇÃO
Professores e alunos do ensino médio da Escola Estadual Deputado José Bustamonte estiveram presentes nesta exibição do CineB.
“Só dos alunos saírem da sala de aula, saírem da rotina, isso já é muito bom”, diz o coordenador da Bustamonte, Professor Bernardo Junior Barreto de Oliveira.
Já para o Professor Edvaldo Carlo Ferreira da Costa, um projeto como o CineB é fundamental por levar a cultura brasileira para todos.
“No cinema somos massacrados por muitas produções de Hollywood. Então é legal que o CineB mostra para as pessoas que o cinema brasileiro é muito fundamental para nós”, diz o Prof. Edvaldo.