Mais uma vez o Cine B promove uma pré-estreia de um filme brasileiro. O documentário inspira qualquer pessoa a começar a mudança do mundo através do empreendedorismo social. As diversas entrevistas, com gente do mundo todo, mostram que se nossa comunidade passa por dificuldades, é porque não fomos à luta de verdade. Assista, Quem se importa e transforme suas ideias neste final de semana! Estreia sexta, 13/4.
Na pré-estreia estavam presentes, educadores e alunos do Grupo de Gestão de Projetos Sociais, do SENAC de Vila Prudente, curso de 160h que ensina os primeiros passos para praticar a mudança. “Mostramos como agir, como se tornar sujeito da história”, explica a educadora Juliana Notari. “Hoje estamos aqui substituindo a aula, pois o filme tem tudo a ver com o que estudamos”, diz Juliana.
Outra educadora do SENAC, presente na exibição e participante da Rede Social da Lapa, Josiani Batista, também ficou satisfeita por conferir o filme no Cine B. “Tem tudo a ver com nosso trabalho de capacitar ONGs para desenvolverem seus próprios projetos sociais”, diz a educadora.
E Quem se importa tem a cara do Cine B! O Sindicato dos Bancários de São Paulo, na busca pela mudança social, pensa também na comunidade que o trabalhador vive. “Pra gente melhorar a cidade, precisamos pensar o trabalhador como um cidadão, não só relacionar ele com seus direitos trabalhistas, mas também com a cidadania”, diz a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Por isso gosto tanto do Cine B, pois é um dos nossos projetos que vai além do trabalho, leva cultura e valoriza o cinema nacional”, conta Juvandia.
A diretora da Brazucah, Cynthia Alario, explica que a ideia é aumentar cada vez mais a abrangência do projeto. “Começamos com a exibição nas comunidades, e hoje já exibimos em universidades, promovemos pré-estreias de lançamentos como esta e realizamos o Prêmio Cine B do Cinema Brasileiro, que homenageia realizadores dos cinema e comunidades que receberam o projeto”, diz Cynthia.
“Também temos o Selo Cine B, um DVD com os 5 curtas metragens mais votados pelo público do projeto, vendido no final das sessões por R$5”, ressalta Cynthia. “Curta metragem é um formato com pouco espaço de exibição. Já que não podemos copiar sem consentimento dos autores, criamos o Selo para que esses filmes cheguem ao público”, explica a diretora.
“O Cine B é um projeto transformador, porque permite as pessoas ter contato com a arte. Eu comecei a ter atividades políticas, porque através da arte passei a enxergar o filme de forma diferente”, comenta a diretora da Fundação Perseu Abramo, Selma Rocha. “O Sindicato está de parabéns”.
AGRADECIMENTOS
Ressaltamos a presença da diretora do Sindicato dos Bancários e secretária geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), Ivone Silva.
Agradecemos toda equipe do Centro de Pesquisa 28 de agosto, por contribuir na organização desta pré-estreia.